JOGO COM SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES

Durante a atividade com os discos fracionados (18 de outubro) as equipes receberam também, paralelamente, uma atividade com quebra-cabeças usando simplificações de frações. Assim, parte da equipe deveria se concentrar em resolver as simplificações decorrentes da montagem do mesmo.

esta atividade tinha como objetivo explorar os conhecimentos sobre frações, simplificações de frações, uso do cálculo mental e raciocínio lógico.

Como você vem acompanhando, esta atividade também faz parte do Game que estamos desenvolvendo em sala (vale 100 pontos) e consiste no seguinte: cada equipe recebeu uma folha com a cópia do quebra-cabeças para recortar, após recortado foi dada a orientação para que eles(as) fizessem a justaposição do lados das peças que representassem a mesma fração. Cada peça contada deveria ser no formato de um triângulo equilátero e após unirem as 18 peças formariam um losango que deveria ser colado em cartolina e exposto para a turma.

Observei que durante as atividades com os discos e o quebra-cabeças os estudantes fizeram muito mais perguntas e foi bom ver que alguns começaram a entender como simplificar frações, o que vai facilitar as operações.

Os materiais usados foram: cópia do quebra-cabeças com simplificações, tesoura, cola.

O game vale dois pontos para a próxima avaliação, que terá peso flutuante: a equipe que ganhar 2,0 pontos fará a avaliação valendo 1,0; a equipe que ganhar 1,5 a avaliação valerá 1,5 e assim sucessivamente. 

Abaixo modelo do jogo para baixar e se divertir.

JOGO SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES (É permitida a reprodução para fins não comercial.)

Estudantes montando o quebra-cabeças e enfeitando.

Palavras-chaves: Educação Matemática, Jogos, jogos de matemática, jogos com frações, jogos professor Cristiano Santos, quebra-cabeças, simplificação de frações.

ESTUDO DE FRAÇÕES - DISCOS FRACIONADOS

dando continuidade aos jogos que iniciei na semana passada com o 6º ano, exploramos desta vez os discos fracionados em partes de um inteiro à um doze avos (modelo abaixo), onde os estudantes tinham a missão de montar frações equivalentes usando as frações que recortaram.

Nesta atividade eu objetivei trabalhar as noções de frações equivalentes, soma de frações, percepção de quais denominadores carecem de transformação e quais frações (das que eles trabalharam) não teria correspondente ou fração equivalente.

Os materiais utilizados foram: cópia colorida dos discos fracionados, tesoura sem ponta, cola, cartolina, hidrocor, marcador permanente. até o momento utilizamos 4 aulas para desenvolver a parte prática e 3 aulas para tratarmos do conteúdo (simplificações e adição de frações).

A turma se envolveu na atividade e a interação foi muito boa, a medida que começavam a entender como encontrar equações equivalentes, iam criando e me mostrando possibilidades que eram validadas ou não.

Cada equivalência conseguida dava ao grupo 10 pontos, sendo que se as equivalências tivessem uma soma (duas cores na representação, veja FOTO 03) a equipe marca 30 pontos. Ainda terminaremos esta atividade em uma aula na segunda, já que as equipes desejaram usar todos os pedaços possíveis dos discos fracionados.

Adicionar legenda

FOTO 03 - Observe a parte de baixo do cartaz: um inteiro = sete sétimos = um meio + 2 quintos + um décimo

 Veja os discos que imprimi para serem recortados e colados. A impressão que você vê nas fotos acima foi feita em papel tamanho 4 (aproximadamente meia cartolina)

MODELO DOS DISCOS FRACIONADOS

 Abaixo modelos de discos dimensionados para papel tamanho A4. Fiz sem cor para facilitar a preparação em sala caso o professor queira.

palavras-chaves: Educação Matemática, Jogos, jogos de matemática, jogos com frações, jogos professor Cristiano Santos, Discos fracionados.

JARDIM COM PNEUS

Nosso planeta carece de cuidados, e com isso mente nossa escola (CEB/UEFS) utilizou a temática "cuidados com o meio ambiente, para fazer os estudantes colocarem a mão na massa e vivenciarem o cuidado com o mundo.

Fizemos um projeto interdisciplinar para discutirmos meio ambiente e reutilização de materiais de díficil decomposição na natureza. Assim, usamos pneus velhos para formar o jardim da escola. Aliamos desta forma matemática e arte e construimos o jardim de pneus. 

O objetivo era trabalhar formas geométricas e sistema métrico decimal, tendo o jardim como desencadeador dessas discussões.

Os materiais necessários foram: 81 pneus velhos de diversos tamanhos (qualquer borracharia doa), tinta acrílica, pinceis, rolinhos, aguarraz, estopa, arame (para prender os pneus, maquita (manuseada por adultos), compressor de ar (opcional), terra vegetal, plantas, enxada, cavador, picareta, pá.

Esta atividade foi desenvolvida no mês de agosto de 2013, com 95 estudantes do 7º ano (quase todos) trabalhando voluntariamente para embelezar a escola. A principio eu esperava menos estudantes, e foi com grata surpresa que foram chegando mais e mais estudantes, até mesmos do turno vespertino (Mariana e seu pai, Vinicius, Vitor, Matheus, entre outros) e a mãe de Felipe (7º A), as professoras Maria do Carmo (Português), Zhara (História), Irê (Artes) e os funcionários  que deram a maior força no serviço pesado.

Dias antes à construção do jardim, trabalhei com alguns estudantes o sistema métrico ao utilizarmos trenas e fitas métricas para tirarmos medidas dos espaços da escola onde colocaríamos o jardim (este trabalho ainda terá continuidade), anotamos e passamos para a segunda fase que foi a motivação para o bem comum e a campanha lixo zero.

Antes e depois.

trabalhando com medidas

 

A escola não funcionou na sexta (23 de agosto) logo seria um ótimo dia para fazer trabalho voluntário e estendemos o trabalho para o sábado. O pai de Mariana juntamente comigo ficou a cargo de orientar a pintura, Professora Maria do Carmo e a mãe de Felipe cuidaram do canteiro da frente, os funcionários Jailson e Edson cortaram pneus e cavaram junto com os meninos, cada grupo de meninos e meninas foram divididos em trabalhos específicos.

O trabalho foi desenvolvido com tanto afinco que os presentes a atividade receberam crédito de 1,0 ponto em matemática e foram avaliados em Artes também.

OFICINA DIA DAS CRIANÇAS

Todos os anos lembro a meus estudantes a importância de compartilhar conhecimento e neste ano, nós fizemos uma visita aos estudantes do 5º ano de nossa escola (CEB/UEFS) para fazermos jogos de matemática e divertir a turma. Tenho sempre a preocupação de conhecer os estudantes que estarão comigo no ano seguinte e esta é uma forma de conhecermo-nos, ver que a matemática não é esse bicho papão e criar expectativa quando a mudança do fundamental I para o II.

O grupo era composto por Fracielle, Sendy, Pedro Neto, Brenda, Isabelle, Ana Beatriz (todos 7º ano) e eu. Usamos como pretexto a semana das crianças e preparamos alguns dos jogos que o grupo do 7º ano (CEB/UEFS) conhecia: corrida dos números, traquitana de números (postarei no futuro), boliche com números e quebra-cabeças com frações  e fomos desenvolver essas atividades.

Gostaria de salientar o envolvimento do grupo do 7º ano, visto que a atividade valia a elas (ele) a experiência e o saber compartilhado, não valia pontos na disciplina e mesmo assim toparam  fazer esse trabalho voluntário.

As atividades foram desenvolvidas no dia 8 de outubro de 2013 e proporcionamos uma tarde agradável com os pequenos. A medida que os mais rápidos em cálculo se adiantavam nas respostas e ganhavam seus prêmios, nós os incentivamos a dar um presente solidário aos colegas que não conseguiam ter a mesma agilidade ou teve pouca chance de mostrar seus talentos, já que a tarde foi curta.

Voltamos para casa com a satisfação do trabalho bem feito e as (o) estudantes propuseram fazer o mesmo trabalho na escola vizinha (Olga Noemia), logo após combinarmos com a diretora da Unidade. É muito bom perceber o potencial de nossos estudantes e vê-los colocando em prática.

Agradeço novamente aos pais e a diretora Kátia Danielle (CEB/UEFS) pela parceria e as professoras do 5º ano vespertino.

Nossa equipe nesta atividade.

Traquitana de números

Premiação: jogos de matemática de minha autoria

Nossa equipe coordenando as atividades.

Estudantes participando da corrida dos números

 

Comemoração da equipe ganhadora.

Presente solidário.

 

Montagem do quebra-cabeças

SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES

Adaptei um jogo chamado potenciação floral que vi primeiro com a professora Daniele (CEB/UEFS) e posteriormente no Livro " Jogando com a Matemática: 6º ao 9º ano" de Isabel Cristina M. de Lara (Ed. Respel), para usarmos a ideia de simplificação de frações.

O objetivo do jogo original é montar uma flor usando as propriedades de potência, onde cada resultado têm a ver com a potência que fica no miolo da flor. No nosso caso é a exploração e avaliação do aprendizado das simplificações de frações.  

Precisamos dos seguintes materiais: cinco pentágonos vermelhos com frações simplificáveis e um amarelo com uma fração irredutível para formar cada flor, cola, fita adesiva, papel oficio ou cartolina para montagem e lápis cor ou hidrocor para desenhar o talo ou uma paisagem ao redor.

O desenvolvimento da atividade foi simples: escolhi quatro estudantes para formarem e serem lideres das equipes, em seguida, cada líder retirava 4 peças amarelos e 20 vermelhas de um envelope e  recebiam a orientação que deveriam montar flores diferentes usando as peças amarelas como miolo da flor que seria parte do Jardim do Monsenhor (nossa escola). Propositadamente não separei as peças e os estudantes levaram peças iguais, o que forçaria a interação entre os grupos negociando trocas entres eles, já que as peças que faltariam a sua flor, estaria sobrando em outro grupo.No momento em que perceberam a necessidade correram a negociar.

Um fato interessante é que o grupo que não negociou e prendeu as peças, só conseguiu formar uma flor, enquanto o grupo que mais interagiu formou as quatros (mesmo tendo de desenhar uma pétala, solução encontrada pelo grupo).

Esta atividade faz parte de um pequeno game que estou fazendo com o 6º ano e será complementado com mais duas atividades com frações que postarei mais adiante. Algumas flores tiveram erros e discutimos com a turma onde foi que o grupo errou e pontuando cada flor certa com 25 pontos.

Segui abaixo modelo das flores que utilizei.

grupo iniciando a montagem das flores

 

flor montada

Estudante propondo troca em outro grupo

Algumas flores

DOBRADURAS, GEOMETRIA E CULTURA POPULAR.

Fui convidado para desenvolver uma oficina com dobraduras pela direção do Museu Casa do Sertão (UEFS) tendo como foco a nossa cultura, os causos e lendas que por muito tempo faziam parte do imaginário popular. Assim pensei a principio no trabalho com dobraduras que nos remetesse a este tema. Como de costume busquei envolver alguns estudantes nesta empreitada e lancei uma proposta para uma das turmas, aqueles que pudessem trariam algumas dobraduras feitas por eles (as) na aula da segunda-feira próxima e não expliquei o motivo. Duas estudantes Mariana Maia e Rute Andrade, cumpriram a missão e então foram convidadas a apresentarem essas dobraduras durante o curso juntamente comigo, bom vê que elas encaram o desafio, mesmo sabendo que o público seriam de estudantes universitários e funcionários do Museu. Preparei um módulo com receitas de origamis que se adequasse a um caderno interativo que elaborei especialmente para esta ocasião (modelo abaixo).

No dia da oficina Mariana adoeçeu e Rute estava lá logo cedo, trazida por seu irmão, e mais tarde sua mãe também se juntou a nós e dividiu sua experiência com dobraduras; como é bom a participação da família!

O Material  interativo possibilita o professor trabalhar diversas temáticas e também geometria, a medida que cada dobra vai sendo feita podemos evidenciar semelhança, bissetriz, triângulos, retangulos, quadrados, classificação de figuras, entre outros, são conteúdos que podem ser explorados, e foram, durante a manhã de 04 de outubro.

A medida que dobrávamos íamos colando nossas dobraduras no caderno e fazendo a história ficar com nossa cara (abaixo temos exemplos de como ficou o caderno)

Apesar do nervosismo e da timidez, nossa estudante saiu-se muito bem ao ensinar duas das dobraduras que havia preparado para aquela manhã. Saímos de lá contentes e acreditamos que os participantes tiraram bastante proveito.

O caderno abaixo foi feito para imprimir frente e verso e ser grampeado como brochura.

Rute e as participantes da oficina.

caderno de orientações.

Rute ensinando dobraduras

caderno já com algumas colagens.